Eduarda Rafaela Costa
Advogada

Errei de novo, e agora?
Quem nunca saiu da prova com aquela sensação de “poxa, eu sabia isso!”? A verdade é que o erro faz parte do caminho, e quanto mais a gente treina e revisa, menor a chance de repeti-lo. Mas, eliminar os erros por completo? Impossível.
Você não precisa acertar tudo para ser aprovado. A banca não exige perfeição, exige consistência. E consistência nasce justamente do treino, dos acertos acumulados e até dos erros que nos obrigam a revisar, ajustar e memorizar de vez.
Alguns temas você vai confundir e não tem nada de errado nisso, pois todos os candidatos, até os mais preparados, tem os pontos fracos que insistem em aparecer. A diferença está em como você lida com eles, e o ideal é transformá-los em aprendizado.
O erro, por incrível que pareça, é sinal de progresso. Ele aponta para onde você pode direcionar sua energia. Ademais, alguns pontos parecem não entrar mesmo na nossa cabeça, e tudo bem! Alguns erros me acompanham e hoje eu consigo direcionar o meu estudo em uma reta final: o tópico de classificação das constituições, por exemplo, quando cai em prova é quase certo que eu me confunda. Mas eu prefiro revisar pelo meu caderno de erros um tema que sempre cai, como controle de constitucionalidade, a ficar horas tentando decorar a diferença entre constituições cesaristas ou pactuadas.
Então, da próxima vez que pensar “errei de novo”, lembre-se que não é o erro que define sua aprovação, é a soma de tudo que você construiu até aqui. Valorize também o que você um dia já errou, mas hoje já aprendeu e não erra mais!
No fim, quem passa não é quem fecha a prova, é quem segue em frente, mesmo errando.
|++ Leia mais: O caderno de erros que realmente funciona